Novidades do Red Hat Enterprise Linux 5.3

Quase três meses após o lançamento da versão Beta, a Red Hat anuncia o lançamento do Red Hat Enterprise Linux 5.3, disponível através do Red Hat Network para os clientes com uma assinatura da Red Hat. Além de melhorias no sistema de virtualização e gerenciamento de energia, essa atualização incluí pela primeira vez uma implementação do OpenJDK na distribuição, compatível com o Java SE 6.

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Economize, use Software RAID

Uma das traduções aceitáveis da sigla RAID para o português é Conjunto Redundante de Discos Econômicos (Redundant Array of Inexpensive Disks). E apesar do termo já se referir a economia, ela intencionalmente se aplica aos discos rígidos usados para implementar essa tecnologia. Enquanto isso, outro componente geralmente usado no RAID, a controladora, na maioria dos casos não faz jus ao adjetivo econômico.

A questão do preço, aliada a popularização e ao amadurecimento da tecnologia, trouxe à tona a opção do RAID através de software, conhecido como Software RAID. Entre algumas vantagens em relação ao RAID por Hardware, o Software RAID dispensa o uso de uma controladora especializada, e, portanto, é de fato econômico.

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Introdução ao SELinux

O modelo convencional de segurança do Linux, restrito basicamente às permissões de acesso no formato user-group-others, é uma característica que remonta ao surgimento dos sistemas Unix. Embora essas permissões sejam relativamente simples de entender, elas não são suficientes para bloquear determinados tipos de ataques, que só poderiam ser evitados com um sistema de segurança mais sofisticado.

Visando exatamente preencher as lacunas no sistema de segurança do Linux, a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos – NSA, empenhou-se para implementar algumas modificações no kernel que acrescentam uma camada de segurança mais especializada. Esse conjunto de modificações ficou conhecido como Security-Enhanced Linux (Segurança aprimorada do Linux), ou simplesmente SELinux.

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Entendendo o uso de memória no Linux

Por que, afinal, um simples editor de texto do KDE (kedit) ocupa em torno de 25 Megabytes de memória?

Perguntas como essa são bastante comuns entre usuários e administradores de sistemas Linux. Sendo que muitos deles são levados a acreditar que as aplicações desse sistema operacional, especialmente nos ambientes KDE e Gnome, usam uma grande e desnecessária quantidade de memória, baseados nos valores obtidos por ferramentas como o ps.

Enquanto essa afirmação pode ser ou não verdade, ela não deve ser considerada uma regra geral, já que depende exclusivamente das circunstâncias em que o programa está sendo executado. O fato é que, como veremos a seguir, diversos programas são muito mais eficientes no uso da memória do que parecem ser.

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Introdução à Alta Disponibilidade: Heartbeat e DRBD

O conceito de Alta Disponibilidade (High Availability, ou simplesmente HA) não deve, e nem pode, ser uma novidade para os administradores de sistemas, principalmente em ambientes computacionais onde a disponibilidade é uma característica crítica. Esse conceito, que não é recente, está sendo amplamente disseminado, alcançando importância diretamente proporcional a influência que os sistemas de computação exercem nas empresas ou entidades que sustentam.

Quando nos referimos a alta disponibilidade nos sistemas Linux, estão na sombra desse relacionamento dois maduros softwares livres que permitem preencher alguns requisitos de sua implementação: o Heartbeat e o DRBD. Ambos os softwares são parte integrante do conhecido projeto Linux-HA, cujo propósito é reunir informações e casos de uso sobre os principais componentes relacionados à alta disponibilidade no Linux.

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